Nós podemos até querer nos distanciarmos do consumismo, mas vivemos em uma sociedade que vive sob consumo e demanda, não é mesmo? Além disso, precisamos consumir, mesmo que de modo consciente, alguns produtos e conteúdos para a manutenção da nossa vida, sejam esses produtos materiais ou não, por exemplo. É nesse ponto que a religião e a moda conversam, pois, afinal, será que elas se influenciam?
Como será que essas duas áreas conversam na atualidade? O que será que nós devemos levar em conta quando o assunto é sobre consumir moda no meio religioso?
Será que é preciso fazer um levantamento mais crítico sobre os dois assuntos para ficarmos por dentro dos fatos? Bom, leia as informações abaixo e entenda mais sobre a temática!
O mercado da religião e a moda: uma união contemporânea
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, para cada área da moda, características específicas as definem, e reconhecer isso facilita a nossa análise.
Sendo assim, no segmento da moda evangélica, ou seja, da religião e da moda, também conhecido como “moda comportada” no mercado, as principais características são o comprimento de saia próximo ao joelho ou abaixo dele, ausência de decotes e presença frequente de mangas.
Dessa forma, com tantos detalhes bem característicos, é claro que as marcas começaram a perceber que a religião influencia o consumo de moda entre as mulheres evangélicas, o que proporcionou, por exemplo, diversas pesquisas a respeito dessa união entre a religião e a moda.
O intuito é oferecer contribuições aos profissionais de marketing da indústria e mostrar para nós que há, sim, uma enorme relação entre ambas.
Religião e moda são peças relevantes para o mercado
Nesse sentido, após alguns estudos, notou-se que o público evangélico constitui um segmento poderoso na indústria da moda. Afinal, conforme as pesquisas mais recentes, dentre 92% dos brasileiros que praticam alguma religião, 40% declaram-se evangélicos.
A partir disso, já conseguimos fazer uma analogia de que, dentre esses 40%, a maior parte dos que são mulheres possuem um alto potencial de consumo.
Isso porque, estima-se que o mercado consumidor evangélico represente R$21,5 bilhões por ano no mercado varejista em geral, o que movimenta R$1,4 trilhão por ano.
Junto a isso, vale destacar que, conforme as pesquisas do Sebrae, 10% do mercado consumidor de moda evangélica é formado por mulheres não evangélicas, então o ramo é, de fato, bem amplo, e você entenderá melhor o motivo.
O pensamento das mulheres e a influência da religião na moda
Houve um tempo em que a moda comportada era sinônimo de breguice e de restrição, sendo somente para as cristãs.
Contudo, isso não é mais assim! O contexto cultural faz com que essas mulheres não encarem essa escolha como uma restrição, mas, sim, como uma oportunidade para diversificar cada vez mais dentro dos padrões de “usos e costumes” aceitos pelo grupo ou, até mesmo, que façam bem para si, ainda que não estejam vinculadas a uma congregação.
A roupa não é imposta a elas, pelo contrário! As mulheres, segundo os dados, se identificam com a religião, sentindo um senso de pertencimento e motivação para aderir aos usos e costumes das comunidades, corroborando para a confirmação de que a religião e a moda se influenciam, sim, mas não é algo discriminatório ou apelativo.
No final das contas, o que se sabe é que os nossos valores, no caso a religião e moda, andam lado a lado, e o mercado abriu os olhos para essa situação, proporcionando evoluções no campo das vestimentas e do marketing industrial.
Você se sente pertencente a essas situações? Acredita que, hoje em dia, os processos estão mais diversificados e inclusivos quando o assunto é a moda cristã?
Esperamos que o conteúdo tenha conseguido tirar boas reflexões de você e que você possa explorar outros textos religiosos aqui no blog! Obrigada pela leitura e até a próxima!